quarta-feira, agosto 22, 2007

1º Workshop de Programação para TV Pública

1º Workshop de Programação para TV Pública

Novos parâmetros de orientação para a produção de conteúdos e organização de programações no campo público de televisão

O secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, representará o ministro Gilberto Gil no 1º Workshop de Programação para TV Pública, que acontece de 22 a 24 de agosto, no Hotel Sol Victória Marina, em Salvador.

Também participarão da abertura, às 9h, o secretário do Audiovisual, Orlando Senna; o assessor especial do ministro e coordenador de Televisão e Novas Mídias da SAV/MinC, Mario Borgneth; o secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meireles; o presidente do IRDEB, Pola Ribeiro; e o assessor da Secom/PR, Eduardo Castro.

O evento é uma parceria entre o MinC, o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex).

Logo após a solenidade de abertura, o secretário executivo ministrará o primeiro painel, com o tema A Comunicação Pública e a Diversidade Cultural. Nos três dias de evento, também serão debatidos os seguintes temas:

* O Lugar do Estado no Espaço Público da Comunicação;
* O Jornalismo na TV Pública;
* A Convergência Digital e a Formatação de Conteúdos;
* Produção Independente e Regionalização;
* Programação para Broadcast e Webcast;
* A Construção de Audiências e Sociologia do Espectador; e
* Perspectivas de Formação da Nova Rede Pública de TV.


O 1º Workshop de Programação para TV Pública é voltado à conceituação e ao planejamento de programação para as TVs públicas brasileiras, particularmente para os radiodifusores educativos. O objetivo é buscar novos parâmetros de orientação para a produção de conteúdos e organização de programações no campo público de televisão.

terça-feira, agosto 21, 2007

FALTA

Preciso de uma outra mão
De outros cabelos
De outro rosto
De outra boca

Preciso de outra pele
De outras palavras
De outros seios
De outros pêlos

De outra língua
De outro gosto

Que tudo isso envolva o meu corpo

N'outro corpo que desejo

(Zafira Mendes)

BOAS BANDAS NUMA CIDADE RUIM





ROCK CONTRA A MÁQUINA_____________________________________________
Salvador – 04/08/2007 – Zauber Multicultura
Por: Cleber Silva

Poderia ser só mais uma noite de Rock na carnavalesca Salvador. No entanto, a volta da COVERAGE, banda cover do Rage Against The Machine representa algo como uma “franquia” da famosa e politizada banda tal qual a perfeição na execução das músicas.
Por voltas das 22h a banda MARIA PREÁ subiu ao palco. Uma banda formada única e exclusivamente por garotas jovens que se dispõem a tocar um rock vigoroso, apesar dos pequenos erros que salientam uma certa inexperiência. Nada que tire o brilho das meninas de pés descalços. Elas provaram que, mesmo tendo muito a aprender, podem ir muito longe nesta empreitada.
Depois subiu a MALCOM. É difícil entender que uma banda tão boa não tenha a projeção que se espera. Confesso que queria vê-los num grande festival de rock, tenho certeza de que energia não seria desculpa para nenhum rocker deixar de curtir. A partir do primeiro acorde, percebe-se um amadurecimento que é fruto de um trabalho bem feito e honesto. Músicas fortes e pesadas para não deixar ninguém parado, além de um discurso consistente e sempre muito bem engajado. Repito: banda digna de grandes platéias.
A INTRA foi a terceira banda da noite. Recentemente esteve em turnê por estados do sudeste e, certamente, voltou com mais experiência. Mais uma banda de som pesado. Contou com a participação do guitarrista Lucas, da Meteora e fez seu rock recheado de influências pesadas. A banda tem um vocalista que possui uma performance que pude observar como bastante sincera e seus instrumentistas são suficientemente competentes. É outra banda que merece visibilidade do cenário rock brasileiro. Já lançaram um cd e em breve devemos contar com mais novidades.
Então, eis que chega a hora da COVERAGE. Uma performance impressionante! Como disse antes, parece uma “franquia” do quarteto famoso. Tenho a sensação de ter visto o Tom Morello no palco. O guitarrista é perfeccionista e reproduz nota por nota o que é feito por Morello. Sem contar que possui um carisma forte. A banda desempenha seu papel de banda cover mas, às vezes, eles parecem os criadores da banda. Peu canta com uma emoção muito grande e, nesse show, contou com o Zuin, colaborando nos vocais, fazendo muito bem o que lhe foi designado. Foi como sentir saudade do que não se presenciou anteriormente. Para mim, que nunca fui a um show do RATM, foi como se tivesse ido, sendo cúmplice da incrível falta de vontade da maioria dos rockers soteropolitanos. O evento poderia ter sido melhor se o público comparecesse em massa. Por muitas vezes, durante o show da COVERAGE, me perguntei onde estavam aqueles que ficam pedindo “Killing In The Name Of” em todos os shows de diversas bandas da cidade. Perderam uma oportunidade de extravasar; de ter seu momento catártico ouvindo o que não vou cansar de chamar de “franquia” do verdadeiro Rage Against The Machine. Claro que tudo isso no melhor sentido do franchising.
Parabéns àqueles que foram. Azar dos que não foram. Esperem para conferir a próxima. Estão todos intimados!

Legenda da foto: 1 - Eu; 2 - Ajota, o apresentador; 3 - Sam Tattoo; 4 - COVERAGE; 5 - MARIA PREÁ; 6 - INTRA e 7 - MALCOM.